terça-feira, 26 de agosto de 2008

e a criação geme...

Tenho no coração que aqueles que se deixaram absorver pelo ambiente proporcionado pelo TRILHA GOYAZES, desenvolveram no íntimo de si e de forma muito subjetiva algo novo, que deixou uma inquietante saudade, parecido com um agradecimento especial por algo que não pôde tocar mas que de forma inexplicável o tocou e por isso tudo começou a mudar pois o céu não é mais o mesmo, nem o rio, muito menos a rocha... pois parece que algo sublime de maneira especial o tocou... é...rs, Ele tocou!

Veja o video pois... VOCÊ FAZ PARTE.

Gd.

A Marca do Cristão – Livro de Francis Schaeffer


Francis A. Schaeffer nasceu na Pensilvânia, nos Estados Unidos, e freqüentou o Faith Theological Seminary, graduando-se em 1938. Pastoreou muitas igrejas na Pensilvânia e no Missouri. Em 1940, portanto durante a II Grande Guerra, viajou pela Europa através do Concílio Mundial de Igrejas, e viu grande necessidade espiritual em toda a região; e, como resultado disso, mudou-se para Lausanne, na Suíça, em 1948, após a guerra.

Enquanto vivia por lá, Schaeffer tornou-se uma espécie de "missionário para os jovens". Isso porque ele viu que as igrejas não sabiam se comunicar com a juventude e nem tinham resposta para as questões dos moços daqueles dias.

Assim, no ano em que eu nascia em Manaus, 1955, ele abria sua casa para receber jovens, a fim de explicar o Evangelho a eles, aceitando também toda sorte de discussão, não importando a natureza filosófica.

Nascia, assim, o Ministério L'Abri!

Com seu jeito diferente, vestindo roupas que mais lembravam um homem de tempos antigos, com meias que se prendiam às pernas da calça à altura superior da batata da perna, usando cintos estilosos e largos, e camisas largas que apertavam nos punhos, também cultivando um cabelo longo e um cavanhaque moderado, ele em nada se parecia com o que o "establishment" apresentava como "imagem", e muito menos com o que ensinavam; e menos ainda com o modo da "igreja oficial" dizer as coisas.

Com a chegada dos anos 60, e com o advento do Movimento Hippie, o Ministério L'Abri — o qual se misturava com a casa de Francis —, passou a ser procurado por hordas de jovens do mundo inteiro, e que para lá acorriam em busca de resposta e de espaço para questionar.

Schaeffer publicou muitos livros e numerosos artigos, os quais afetaram profundamente os cristãos de sua geração, especialmente os que buscavam respostas para os conflitos agudos que, à época, eram levantados em todo o mundo ocidental.

Morreu de câncer, nos Estados Unidos, no dia 15 de maio de 1984, em Rochester, Minnesota. Chorei quando soube de sua morte, que me foi informada por um amigo que, como eu, o admirava.

Francis A. Schaeffer certa vez escreveu:

"Nós não apenas cremos na existência da verdade, mas também cremos que nós temos a verdade — a verdade que podemos compartilhar no Século XX. Você pensa que nossos contemporâneos nos levarão a sério se nós não praticarmos a verdade na qual dizemos crer? Numa Era que não acredita que a verdade exista, você crê que nós teremos qualquer credibilidade se não praticarmos a verdade...?"

Schaeffer viveu num mundo, no qual boa parte dos teólogos protestantes haviam embarcado no chamado "liberalismo teológico", o qual, sobretudo, questionava a historicidade de Jesus. Assim, Schaeffer entendeu que tal proposta "teologicamente liberal" anulava o escândalo da Encarnação, e, em si mesma, destruiria a fé.

Desse modo, sua cruzada era pela afirmação da Revelação como tendo acontecido "num certo dado momento histórico", de "modo progressivo", porém "inspirado e confiável", a qual tinha em Jesus seu ápice e consumação.

Além disso, para ele, caso o "Jesus da fé" passasse a ser apenas um "fenômeno", um conto divino, uma construção da fé, então, o Jesus dos evangelhos passaria a ser apenas uma "viagem", uma evasão da realidade, a mais potente e irreal de todas as drogas.

Por essa mesma razão Schaeffer denunciou a dicotomia e a dissociação entre natureza e graça, e, por conta disso, insistiu numa relação com Deus que tivesse na Revelação Escrita e Proposicional (a Escritura), o fundamento histórico e o testemunho mediante o qual Natureza e Graça se fundiam, ou seja, na Encarnação. Sendo também essa a suprema manifestação da própria noção de História, visto que o eterno se encarnara no tempo e no espaço.

Daí, para Schaeffer, o mundo material também ser objeto de restauração e ressurreição, conforme as Escrituras.

Enfim, Schaeffer era crente numa sociedade cristã cínica e descrente!

Meu encontro com os livros e pensamentos de Schaeffer aconteceu no tempo em que eu lidava o dia inteiro com os jovens e universitários da cidade de Manaus, na década de 70, quando estava sempre pregando no Campus. Ora, em razão disso, e do clima apologético exacerbado daqueles dias, acabava por discutir muito a fé com professores ateus, agnósticos, ou apenas com pessoas que queriam provar que eu estava ali sem saber dar a razão da esperança que havia em mim.

Foi nesse tempo que Schaeffer começou a me ajudar muito. Começando com a "Morte da Razão", passando por todos os seus livros, como "O Deus Que Está Presente", "Ele Está Presente e Não Está Calado", degustando seu livro sobre Meio Ambiente, amando o seu "A Verdadeira Espiritualidade", e lendo tudo o mais que achei dele em espanhol e inglês, incluindo seus filmes e documentários — entre 1977 e 1984, consumi tudo o que Schaeffer havia produzido.

Em minha formação espiritual e filosófica, três foram as grandes contribuições de Schaeffer para a minha vida.

Primeiramente, com ele, comecei a entender o significado histórico, existencial e até cósmico da Queda. Há uma dimensão ecológica na descrição que Schaeffer faz da Queda, e, além disso, há a proposta da fé para lidar com o "gemido da criação".

Foi também com ele que me senti estimulado a não temer encarar todas as questões de meu tempo, tendo eu, nesse caso, até mesmo discordado de Schaeffer em algumas ocasiões.

Mas foi ele quem instilou em mim, positivamente, a coragem de discordar também dele, como no caso de seu livro "Manifesto Cristão", texto que julguei por demais "ideológico e americano", não, porém, sem dele também auferir bons e construtivos resultados para o meu pensamento.
E, por último, Schaeffer ajudou-me a fincar pé com toda coragem e alegria na certeza de que a fé em Jesus fazia sentido com "o todo da realidade".

A convicção de Schaeffer acerca do "Deus que fala hoje" alentou minha alma, pois, eu cria que Deus falava, mas achava estranha a forma como a religião apregoava isso. Em Schaeffer, porém, encontrei um modo de poder manifestar a fé que era "crente e pensante", sem me sentir culpado em razão daqueles para quem crer não implica em pensar.

Schaeffer foi, seguramente, entre os cristãos de fé bíblica, o pensador-cristão mais apaixonado do século passado no que concernia a "apologética": a defesa da fé.

Nele amor e raiva coexistiam, paixão e razão brigavam, e, sobretudo, um profundo amor pelos homens gemia em sua alma ante sua fé na literalidade do inferno, ao mesmo tempo em que se sentia seu desejo e paixão quanto a esperar que a Graça de Deus alcançasse todos os homens.

"A Marca do Cristão" é seguramente um dos mais simples e práticos de seus livros, e, com veemência, apela para que os cristãos encarnem o amor de fato, ao invés de se perderem no discurso acerca de um amor desencarnado e sem praticidade.

Com certeza posso dizer que Schaeffer foi um dos mais importantes agentes humanos da formação básica de minha visão intelectual da fé, especialmente nos primeiros dez anos de minha caminhada, e, assim, muitos de meus fundamentos foram dele assimilados.

Fica aqui, portanto, minha recomendação para que este livro seja lido com todo carinho, atenção e vontade de encarnar aquilo que, para Schaeffer, só poderia ser visto e percebido como fato pelos homens, se fosse vivido historicamente pelos discípulos de Jesus, ou seja, a fé que historicamente atua pelo amor.

nEle,

CAIO FÁBIO D'ARAÚJO FILHO
Um devedor de Schaeffer

Discovery: Nova Imagem


O Canal Discovery revelou, no final de Março, a sua nova identidade, que vem na sequência das mudanças de visual dos canais Animal Planet, the Science Channel e TLC.
A nova imagem foi desenvolvida pela empresa ViewPoint Creative, de Los Angeles e Boston.
O site Brand New faz a sua habitual crítica.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Crônicas de uma Olimpiada II


A história das Olimpíadas não foi escrita apenas com o suor dos atletas. Algumas páginas foram escritas com sangue. Na manhã de 5 de setembro de 1972 uma célula do grupo palestino Setembro Negro invadiu a Vila Olímpica para atentar contra a vida da delegação israelense. Os principais números dos Jogos Olímpicos de Munique não foram os registrados no quadro de medalhas, mas das pessoas mortas, vitimadas pela intolerância: dois atletas, nove reféns, um policial e cinco terroristas.

Outros eventos marcaram a complexa relação entre esporte e ideologia, economia e religião. Em Berlim, 1936, o velocista negro Jesse Owens conquistou quatro medalhas de ouro e expôs ao ridículo as teses nazistas que defendiam a supremacia da raça ariana. Em 1968, o ano não terminou também nos jogos do México. Emoldurados pelos estudantes das ruas de Paris, o AI-5 e a tortura no Brasil, e o assassinato de Bob Kennedy e Martin Luther King Jr., os velocistas americanos Tommie Smith e John Carlos, ouro e bronze dos 200 metros, subiram ao podium e ergueram o punho na saudação típica dos Panteras Negras. Foram expulsos da Vila Olímpica e suspensos pelas autoridades esportivas norte americanas, e somente trinta anos depois receberam a reabilitação oficial. Em 1980, liderados pelos Estados Unidos, 65 países boicotaram as Olimpíadas de Moscou em razão da invasão do Afeganistão pela União Soviética em 1979 (quanta ironia, não?). Quatro anos depois veio a retaliação: os soviéticos lideraram o bloco comunista no boicote dos Jogos em Los Angeles, 1984. Desde então os boicotes aos Jogos fazem sombra ao ideal fraterno e igualitário do Barão Pierre de Coubertin. Nos atuais Jogos de Pequim a discussão gira ao redor de temas como respeito aos direitos humanos e das liberdades individuais (há pelo menos 130 presos políticos na China), censura e liberdade de imprensa, pena de morte, poluição e, principalmente, o Tibete.

O presidente chinês Hu Jintao afirmou que politizar as Olimpíadas não ajuda a resolver essas questões e também viola o espírito olímpico. Mas é inegável que “a visibilidade e o simbolismo dos Jogos Olímpicos lança um holofote sobre quaisquer atividades do país anfitrião e chama a atenção para questões não-esportivas. Conceder os Jogos Olímpicos à China elevou o diálogo internacional a respeito [por exemplo] da situação no Tibete”, conforme nota do Comitê Olímpico Internacional.

Ironicamente, o lema oficial dos Jogos Olímpicos de Pequim, China, 2008 é “um mundo, um sonho”, muito perto da utopia de John Lennon: “nenhum paraíso, nenhum inferno abaixo de nós, e acima, apenas o céu; nenhum país, nada pelo qual matar ou morrer, e sem religião também; nada de posses, sem necessidades para ganância ou fome; apenas uma irmandade de homens, dividindo todo o mundo”.

A verdade é que não é possível ser apolítico: o silêncio pode ser um protesto e um gesto de omissão. Em ambos os casos afetam a realidade, quer para sua transformação, ou sua perpetuação. Fazer política não é uma questão de opção. A opção diz respeito a “como fazer política”. Também não é possível ser ateu, pois todo ato político é um ato utópico, ainda que no podium de uma Olimpíada. Todo ato é um ato político. Toda utopia é um ato de fé.

Por isso nós cristãos oramos: “venha o teu Reino, seja feita a tua vontade, assim nos céus de Pequim (Tbilissi, Washington, Cabul, Bagdá, Brasília...), como nos céus dos céus”.

© 2008 Ed René Kivitz

Tipografia em movimento


Typography in Motion from ilovetypography.com on Vimeo.

Antiga produção de Livros


Printing a Book, Old School from Armin Vit on Vimeo.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

O que é conversão pra você hoje?


CONVERSÃO é não ter absolutamente nenhum outro ponto de vista que não venha do Evangelho.

CONVERSÃO é não ter nenhum outro ponto de partida que não parta do Evangelho.

CONVERSÃO é não ter nenhum outro ponto de chão para caminhar que não seja o do Evangelho.

CONVERSÃO é não almejar nenhum outro ponto de chegada que não seja o do Evangelho.

OU SEJA! CONVERSÃO é está impregnado do Evangelho dando razão a Deus todo dia, num processo que pode ter começado um dia, mas que só terminará no dia em que transformados de glória em glória nós nos tornarmos conforme a semelhança de Jesus.

CONVERSÃO é renovar a mente todo dia.

CONVERSÃO é ler este século e não nos conformarmos com ele.

CONVERSÃO é ver mundo no mundo, e ver mundo no que se chama de Igreja.

CONVERSÃO é chamar de mundo não necessariamente o ambiente fora das paredes eclesiásticas, e chamar de Igreja o ambiente dentro das paredes eclesiásticas.

CONVERSÃO é saber que mundo é um espírito, um pensamento, ou uma atitude que pode estar em qualquer lugar, e está freqüentemente nos concílios de um modo muito mais sofisticado do que está nos congressos políticos explicitamente definidores de política no mundo.

CONVERSÃO é manter a mente num estado de arrependimento constante, de metanóia, de mudança de mente, que por vezes acontece com dor, outras vezes só pela consciência que vai abraçando o entendimento e vai dando razão a Deus, e vai dando razão a Deus, e vai dando razão a Deus, e vai dizendo Deus tem razão, a Palavra tem razão, e se ela tem razão eu quero conformar a minha vida conforme a verdade do Evangelho.

Caio Fabio
(Porção editada da entrevista concedida em Fevereiro de 2007 em São Paulo)

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

A natureza dos typos

Typos


A tipografia (do grego typos — "forma" — e graphein — "escrita") é a arte e o processo de criação na composição de um texto, física ou digitalmente. Assim como no design gráfico em geral, o objetivo principal da tipografia é dar ordem estrutural e forma à comunicação impressa.

Tipografia também é um termo usado para se referir à gráfica que usa uma prensa de tipos móveis.

Trilhe essa aventura!


O Trilha Goyazes é nossa possibilidade do retorno à maneira simples e básica de ver e sentir Deus, expressada de forma muito clara por Davi no nos primeiros versículos do salmo 19, onde ele diz: “Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras das suas mãos. Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite. Não há linguagem, nem há palavras, e deles não se ouve nenhum som; no entanto, por toda terra se faz ouvir a sua voz, e as suas palavras até aos confins do mundo...” O que Davi nos deixa com esse poema é a lição de que nunca irá nos faltar um conselheiro, ou melhor, nunca irá nos faltar O conselheiro pois mesmo que nos falte amigos e irmãos ainda teremos os céus e o firmamento apontando para aquele que é o Maravilhoso Conselheiro, Pai da eternidade, Deus Forte e Príncipe da Paz. Crer, perceber, sentir e ver essa verdade é o que queremos proporcionar.

Então o que é o Trilha? - você deve estar me perguntando. Bom, eu posso responder dessa forma, o Trilha é o nosso mergulho, nossa imersão naquilo que ainda existe de mais puro entre nós, respirar o ar puro do nosso cerrado, contemplar o céu e ver o maior números de estrelas possíveis, trilhar entre morros, vales e florestas fechadas apreciando toda criação do nosso Deus. Acredito que assim como Davi conseguiu escrever o salmo 19 expressando o eterno desejo de Deus de se comunicar com toda criação, poderemos também falar e escrever um testemunho semelhante, que fomos tocados por Deus diante de toda sua majestosa obra. Poderemos dizer que o céu já não é o mesmo (agora ele fala), os morros já não são tão previsíveis (pois Deus se assentou ali), as águas dos rios nos lavaram renovando nossa alma e as matas e faunas ensinaram que nossa vida deve ser um constante sorrir de confiança e gratidão ao Deus que me criou em amor.

Gd.